Maio, 2016
Ainda que as transformações das sociedades ocorram lentamente, é impossível não reconhecer a renovação que as universidades portuguesas têm vindo a fazer nas últimas décadas.
Foi uma revolução discreta, iniciada por professores doutorados no estrangeiro que estão a transformar o ensino universitário em todo o País e a inspirar novos hábitos de trabalho, numa geração de estudantes destinada a assumir papéis importantes na economia, na política, no ensino ou na gestão.
A centena de finalistas universitários de ambos os sexos, que desde 2003, concorre anualmente ao prémio PRIMUS INTER PARES – iniciativa do Santander e do Expresso – constitui uma amostra significativa das gerações Milleniais nas universidades portuguesas.
São estudantes aplicados, na generalidade oriundos de famílias de classe média, que colecionam notas elevadas em escolas e universidades e, muito cedo, foram distinguidos com bolsas de estudo. A maioria habituou-se a trabalhar nas férias para poder viajar e conjuga o gosto pelo desporto com a participação benévola em projetos de apoio e solidariedade social.
Muitos, entre as várias dezenas de vencedores do PRIMUS que completaram o MBA, ocupam atualmente posições importantes em empresas nacionais e multinacionais ou criaram os seus próprios negócios. Mas são sobretudo uma reserva de esperança no futuro.
Amândio da Fonseca
CEO Egor