Revista Human Resources | Especial R&S

Maio, 2017

CASO EGOR

Sabemos que as tarefas de recrutamento e seleção de colaboradores constituem uma das dificuldades mais complexas e um dos riscos mais oneroso das funções de gestão. Na Egor como conseguem identificar a pessoa certa para o locar certo? (pode deixar-nos algumas dicas/ sugestões aos nosso leitores).

Recrutar pessoas na nova economia desafia todas as técnicas clássicas de recrutamento. Na EGOR, o nosso dia-a-dia exige um trabalho profundo de análise de mercado e um esforço constante de criatividade no desenho de campanhas e estratégias de captação de perfis para cumprir a ambição de atrair “ a Pessoa Certa para o Local Certo”. Hoje mais do que nunca, para selecionar os melhores profissionais os consultores EGOR têm ser capazes de identificar os alvos e de ”ir ao encontro desses profissionais, mostrar-lhes as mais-valias do projeto e da Empresa que pretende contratar e o que podem beneficiar ao integrarem uma nova equipa. Perfis diferenciados exigem formas de contacto distintas. Para o recrutamento de perfis mais seniores a plataforma de contacto é feita quase exclusivamente através de ferramentas do social recruitment e de referenciação. A identificação de talento junior exige uma estratégia distinta e o cenário preferencial é o campus universitário. Na continuidade o trabalho do Consultor EGOR é conseguir determinar se essa Pessoa tem a atitude certa e faz o match com a cultura da Empresa que pretende contratar.

Como é que fazem a diferença no Recrutamento e Seleção? Quais é que são as vossas principais mais-valias?

Temos uma marca forte, associada a uma imagem de credibilidade respeito pelas Pessoas, sejam clientes, sejam os profissionais que abordamos ou que espontaneamente nos confiam o curriculum. Os nossos Consultores são formados para manterem uma comunicação constante com todos os públicos e serem capazes de se conectar a uma vasta rede de candidatos. Paralelamente dispomos de ferramentas tecnológicas de pesquisa e de gestão de base de dados e técnicas inovadoras na seleção, como seja o recurso a uma plataforma eletrónica de testes de aptidão e ferramentas de assessment. Continuamos focados na melhoria contínua e em servir da melhor forma os clientes, gerindo cada projeto de forma individualizada e procurando a melhor solução. Só produzindo com grande qualidade e inovando constantemente é que poderemos continuar a obter resultados positivos.

Como é composta a equipa destas áreas?

Temos optando por investir em recursos jovens, em fase inicial de carreira e procuramos essencialmente encontrar pessoas que exibam entusiasmo, que tenham uma mente positiva, vontade de aprender, demonstrem flexibilidade/polivalência e que gostem de PESSOAS. São requisitos básicos ter uma formação superior qualificada, fluência em inglês e agilidade nas novas tecnologias. A formação é feita “on the job” ao serem integrados na equipa, acompanhando Consultores Séniores e sendo estimulados a participar e a terem iniciativas. Ao privilegiarmos o desenvolvimento e a promoção de recursos internos, estamos a fidelizar a equipa e a criar uma identidade própria na empresa.

Quantos profissionais colocam ao ano no mercado? (pode detalhar-me com informação relativa ao ano passado, por sectores, género, país, áreas)?

Em 2016 colocamos mais de 300 profissionais em empresas clientes sendo que 85% foram colocados no mercado nacional e os restantes no Brasil, Venezuela, Angola, Camarões, Irlanda, Reino Unido. Dubai etc. O setor industrial, os serviços, as carreiras comerciais, os recursos humanos foram as áreas funcionais que mais frequentemente solicitaram os nossos serviços no recrutamento de quadros superiores de gestão, quadros intermédios e técnicos especializados

Estudos recentes sobre as tendências de recrutamento preveem um aumento do número de contratações em Portugal. Que sectores são os mais procurados?

O contexto económico tem vindo a recuperar otimismo, com reflexo direto no mercado de trabalho que se está a revelar mais dinâmico e diversificado, mas também muito competitivo e exigente. Os setores  ligados à Engenharia,  Industria e sobretudo à Tecnologia   continuam a ser os mais importantes dinamizadores de emprego qualificado em Portugal. Também a área da Logística, alavancada pelo crescimento das exportações portuguesas tem contribuído para a criação de emprego, assim como os setores do turismo, do lazer e da economia digital. Qualquer um destes mercados procura e valoriza profissionais qualificados e com especialização no domínio do conhecimento, obtida com a frequência de um mestrado ou pós-graduação que começa a ser quase  indispensável para os profissionais mais jovens, como fator  diferenciador no mercado de trabalho e “motor” para construir uma carreira de sucesso.

Quais são os maiores desafios para os recrutadores?

Saber identificar o TALENTO. O novo mercado exige pessoas adaptáveis, capazes de pensar globalmente, aptas a sair da zona de conforto e a aventurarem-se em novas geografias, pessoas criativas e inovadoras, flexíveis e com perfil multitarefa. Hoje, para além das competências técnicas, as organizações procuram conciliar conhecimentos e atitudes. Este é o domínio em que a EGOR RECRUTAMENTO E SELEÇÃO se especializou e se afirma como parceira de muitas das Organizações que operam no mercado português. Identificar pessoas com boa formação, experiência, domínio das ferramentas digitais e níveis de conhecimento de idiomas que são denominadores comuns em todas as áreas de expertise e que, independentemente do nível de competências técnicas que apresentam, tenham um capital acumulado de “soft skills”, constituindo a diferença ao atuarem como elementos facilitadores da mudança interna, estimuladores de novas práticas ou comportamentos, inovadores na abordagem dos problemas.

Há uma maior competição pelo talento?

Sim, o mercado de trabalho globalizou-se e os profissionais passaram a aceder a oferta e a ser contactados por recrutadores em qualquer parte do globo. Aceder e responder a uma oferta de emprego na Noruega ou no Dubai está à distância de um clic. A era digital veio proporcionar não só o acesso a um volume infindável de informação, maioritariamente gratuita, como tornou fácil a comunicação à distância. Também a deslocação e permanência em trabalho em outras geografias foi facilitada, com os custos reduzidos na aviação e nas telecomunicações que permitem que as pessoas possam estar fora de Portugal mas ainda assim mais perto da sua família e amigos.

As economias emergentes e a Europa desenvolvida propiciam uma oferta vasta de oportunidades de emprego, sobretudo para pessoas qualificadas e retribuem o investimento não só com níveis interessantes de remuneração como também com mais-valias de conhecimento, experiência e desafio. A competição pelo talento ganhou contornos internacionais.

Como define esta Era de Recrutamento, em que vivemos? Qual o impacto do digital na área?

No recrutamento e seleção a mudança e inovação tem sido uma constante, o mercado de trabalho, as plataformas em que trabalhamos e os canais de comunicação são atualmente quase exclusivamente tecnológicos e digitais. O mundo está todo conectado e passou a ser comum gerir a relação com candidatos e clientes em geografias tão díspares quanto o Dubai ou Timor Leste, Reino Unido ou Camarões. O acesso facilitado a informação, sendo uma mais valia é ao mesmo tempo um grande desafio, dado o volume de dados com que se lida diariamente. A evolução passa cada vez mais pela adoção de ferramentas tecnológicas e de business intelligence que simplifiquem processos e facilitem as decisões.

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