Outubro de 2021
Inês Calhabéu, Diretora do Recrutamento e Seleção Sul da Egor | Entrevista para a Revista Human
Na Egor, a maioria dos processos de seleção são geridos com recurso a tecnologias digitais, seja na componente da identificação de candidatos (‘sourcing’) seja na seleção, através da avaliação de aptidões e competências em que utilizamos estes mesmos meios para a realização de entrevistas e aplicação de testes psicométricos. A partilha é feira por Inês Calhabéu, diretora do recrutamento e seleção para a Zona Sul, que acrescenta: “Felizmente esta transição digital já estava consolidada muito antes desta pandemia, pelo que não teve grande impacto na nossa atividade diária. Temos dedicado bastante atenção à experiência que proporcionamos aos candidatos que entram num processo de recrutamento connosco e o facto de utilizarmos regularmente estes mesmos meios digitais, tem-se revelado uma grande vantagem, acima de tudo pela maior flexibilidade que proporciona na gestão do tempo, evitando deslocações desnecessárias que antes se faziam.”.
A empresa utiliza diversas plataformas de sourcing e de avaliação de competências que variam em função da especificidade do perfil a recrutar. “De forma genérica e pelo grau de importância, o nosso ATS que reúne cerca de 300 mil candidatos em base de dados, é a nossa principal ferramenta na identificação de candidatos. Não obstante e pela importância que tem assumido ao longo dos últimos anos, utilizamos de igual forma o Linkedin na sua versão profissional e outras de cariz mais internacional.”.
Inês Calhabéu diz que são os próprios candidatos que já questionam se podem fazer o processo de recrutamento de forma digital. É uma grande vantagem, na flexibilidade e na gestão do tempo que permite. Do ponto de vista técnico, conseguimos garantir o mesmo rigor e fiabilidade na informação de um processo que é desenvolvido de forma presencial. Esta tendência atual, agora em Portugal de alguma forma forçada, já vigora na Europa há alguns anos pelo que claramente que se irá manter.”.
Quanto ao tecido empresarial, “em termos genéricos tem havido uma maior recetividade das empresas recorrerem a uma empresa especializada em Recrutamento e Seleção, pelas vantagens que pode acrescentar no que respeita à externalização desta área. De igual forma, há setores específicos em que sentimos o mercado bastante dinâmico e o facto de existir um desequilíbrio entre candidatos disponíveis no mercado versus a quantidade de vagas em aberto, faz com que forçosamente os processos de recrutamento sejam mais complexos de se concretizarem. Somente uma empresa com este foco conseguirá garantir num menor período de tempo estes recursos.”.