O sistema ideal de incentivos, em 4 passos (mais um)

Outubro, 2015

Muitos são os gestores que se deparam em determinado momento com o seguinte dilema: "Como manter as minhas equipas motivadas e melhorar a sua performance?"

A resposta não é simples, nem única, são muitas as variáveis que afetam a motivação dos colaboradores. Há, no entanto, pelo menos uma "ferramenta" que deverá ser sempre considerada - Programas de Incentivo.

De forma mais ou menos formal, com premiação financeira ou não-financeira, um sistema de incentivos é sempre uma variável a ter em conta quando pretendemos aumentar os níveis de motivação e de performance de uma equipa.

Como montar então o sistema de incentivos ideal?

4 Factores a considerar:

1.Informação Clara e Acessível

Uma das grandes barreiras ao sucesso de qualquer esquema de incentivos numa organização é a sua (falta de) monitorização.

De nada serve definir regras, objetivos e prémios, se esta informação não for clara para os membros da equipa.

É fundamental que a sua equipa entenda o que se espera deles, quais as métricas pelas quais serão avaliados, quais os resultados que estão a atingir e quais os indicadores em que estão abaixo do esperado, por exemplo. Esta informação tem que ser clara e tem que estar disponível, acessível a todos, em qualquer lugar e atualizada em tempo real.

Ser capaz de criar um dashboard visual e alimentado de forma automática com os indicadores individuais e coletivos da "campanha" é meio caminho andado para manter a motivação em alta e os colaboradores envolvidos.

2. Comunicação

Para que um sistema de incentivos resulte, é necessário comunicar. Comunicar muito e de forma eficiente, através de canais diretos à equipa e ao indivíduo. Comunicação personalizada e clara.

Não basta "lançar" o programa de incentivos e no fim apurar os vencedores...é necessário garantir uma comunicação permanente com a equipa, que apresente as regras, que comunique objetivos, que motive, que alerte, que destaque sucessos, que seja despoletada em função do atingimento de determinados milestones ao longo do programa.

3. Reconhecimento

Um estudo realizado pelo Aberdeen Group para a IRF (Incentive Research Foundation) em 2012, revelou que o segundo fator de motivação mais apontado pelos colaboradores das empresas é o "Reconhecimento Interno".

O Reconhecimento é hoje um dos mais poderosos instrumentos não só da motivação, mas também da captação e retenção de talentos nas organizações. Um Programa de Incentivos que não dê visibilidade, entre pares e perante a organização, aos seus participantes, não funciona.

4. Recompensa

Refiro propositadamente esta variável em último lugar, não por se tratar da última etapa do "ciclo" em qualquer programa de incentivos mas porque é muitas vezes, erradamente, colocada em primeiro lugar no mindset do gestor, na hora de definir uma mecânica de incentivo.

Não comece por pensar no prémio...e, principalmente, não tente "interpretar" os desejos da sua equipa, nem catalogue os seus colaboradores.

Qualquer equipa é heterogénea, composta por indivíduos diferentes, com diferentes interesses e necessidades distintas...por isso, os esquemas de incentivos baseados na lógica de prémio final único (por exemplo, viagem de incentivo para o destino X para os 10 melhores vendedores) são cada vez mais obsoletos.

A recompensa num programa de incentivos é tanto mais eficiente quanto maior for a liberdade de escolha dada aos seus participantes. Os Programas de Incentivos com melhores resultados são aqueles que disponibilizam um conjunto de possibilidades de prémios - produtos, viagens, experiências, vouchers de compras, benefícios - à escolha dos colaboradores, em função do nível de performance que atingem.

4 (+ 1). Recorra a Parceiros Especializados

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Ricardo Rocha

Responsável pela área de Incentivos (Egor-ThinkSmart)

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